O mundo automobilístico é um setor que depende muito da comunicação. Não foi à toa que o mestre da propaganda Bill Bernbach foi escolhido para resolver um grande problema: lançar o Fusca nos Estados Unidos. O carro tinha tudo para não dar certo no cenário gringo. Pequeno, considerado “cru” e ainda competia com as “banheiras” que faziam sucesso naquela época. Bill resolveu então, ir contra a corrente. Na propaganda, o óbvio nem sempre é o mais fácil e foi por esse motivo que o azarão chamou tanta atenção com o anúncio “Think Small”.
Bill foi simples, direto e mesmo assim, conseguiu fugir da simplicidade. E continuou:
Bernbach morreu em 1982, de leucemia. De acordo com a revista Super Interessante, recentemente foi eleito o maior publicitário da história. Depois do legado deixado por Bill, a propaganda de automóveis não parou por aí. Na década de 50/60 os comerciais para TV estrearam ao Brasil, e chega até ser engraçado.
Regina Duarte também já foi garota propaganda. Repare na exímia motorista.
Outra abordagem que começou a ser utilizada na década de 60 e permanece até hoje é a durabilidade e desempenho. Carros passando por terrenos acidentados, sujos de lama, da cidade para a floresta. Esses carrinhos sofrem, não?
Nos anos 80, o Voyage. E o VW Logus 90.
Logo abaixo, um raciocínio que já foi usado em campanhas para todo tipo de anunciante. Até pelo Sonho de Valsa, lembra?
E a evolução. Dá uma olhada nessas propagandas mais atuais:
É isso por hoje, pessoal.
Always, Volkswagen.